sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Resenha do livro Raciocínio Criativo na Publicidade

Resenha do livro Raciocínio Criativo na Publicidade

3 03America/Sao_Paulo fevereiro 03America/Sao_Paulo 2010
A resenha do livro Racícionío Criativo na Publicidade, de Stalimir Vieira. Aqui o autor desvenda os mistérios que existem por trás da criatividade. De onde vem; como conseguí-la; o que é preciso para ser criativo e por aí vai. O livro é de fácil leitura, não tem mistério. Dá pra ler em 2 ou 3 dias. Veja a resenha abaixo:
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
Livro Raciocínio Criativo na Publicidade
Autor: Stalimir Vieira
Editora: Martins Fontes – 5ª Edição
APRESENTAÇÃO
Neste livro, o autor expõe de onde vem a criatividade necessária à criação publicitária. O autor argumenta que a criatividade não é algo mágico que vem apenas para pessoas predestinadas. Para isso, utiliza-se de alguns exemplos práticos vivenciados durante sua trajetória profissional, no Brasil e fora do País.
DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA
O livro Raciocínio Criativo na Publicidade não possui uma estruturação dividida em capítulos, todo o seu desenrolar se dá em uma única seção. A narração conta fatos da vida do próprio autor durante pouco mais de 100 páginas.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO
O livro conta com a introdução de Sérgio Menezes, professor de redação publicitária das Faculdades Curitiba, que faz muitos elogios e o utiliza em suas aulas. Aqui encontramos a introdução básica sobre o que é ser um profissional de criação, o mito de que a criação é inspiração ou mediunidade é jogado fora.
Uma das virtudes da narrativa está em enfatizar a necessidade constante do futuro profissional em buscar mais e melhores informações todo o tempo, pois esses dados, serão a base do processo de criação. O Raciocínio criativo na publicidade trabalha também os inúmeros tempos existentes entre o início do problema e a solução criativa: o briefing, as maneiras de abordar o problema, a desmontagem do briefing, o processo combinatório da criação, as pausas necessárias, o momento de avançar, recuar ou começar de novo.
Em todo o momento, o livro mostra que o profissional de criação está sempre trabalhando, buscando referências, melhorando a qualidade das informações, observando o que está ao nosso redor, questionando, valorizando o que vemos, ouvimos, vivemos e sentimos. O autor também mostra que sem inteligência, curiosidade e informação não há boa propaganda.
ANÁLISE CRÍTICA
O livro não me pareceu uma boa leitura, senti que o autor enrolou o assunto durante as mais das cem páginas que inclusive não tive muita paciência de ler – precisei de uma semana para terminar a leitura – tenho certeza que poderia ter utilizado o dinheiro de outra forma, em vez de gastar comprando o livro. Na verdade, gostei bastante do livro e não demorei uma semana para ler. Pelo contrário, li em dois dias. Ah! Também não comprei o livro, consegui emprestado.
O parágrafo acima faz uma alusão a Introdução que o autor faz no livro, parte essa que me chamou bastante a atenção. Fiquei muito intrigado quando ele diz que em publicidade, é muito comum mentir a respeito de coisas que ninguém vai ter paciência de checar. Também é curioso o fato do autor, quando criança querer ser jornalista, e não publicitário (aliás, acho que quando somos crianças, sequer sabemos que existe essa profissão).
Quando Stalimir diz que trabalhou na DPZ – que é o grande nome da publicidade brasileira, desejo de nove entre dez clientes e sonho dourado de “dez entre dez” profissionais – podemos ter uma ideia mais clara e prática de que tudo o que é dito no livro tem razão de ser. O início na DPZ foi em 1981, tomando conta dos estagiários. É até engraçado a maneira como ele se refere aos estagiários, ele diz: – por mais que se diga o contrário, estagiário atrapalha, sim!
O que mais me chama a atenção em todo o livro é a explicação do autor para os atos criativos. Tenho certeza que muitas pessoas – inclusive eu mesmo – achamos que a criação é um dom dado apenas para algumas pessoas. Confesso que algumas vezes me peguei pensando se eu seria capaz de criar um título, um anúncio, um comercial quando estivesse realmente trabalhando com isso. Algumas partes do livro são realmente esclarecedoras, quando dizem que a criatividade pode ser sim trabalhada, e depende de muitos fatores.
Os exemplos de criação de algumas peças publicitárias ao longo do livro nos dão uma noção de como é, na prática, o desenvolvimento do raciocínio criativo. Quando o autor diz que não existe fórmula para ser criativo. O que existe é uma atitude aberta à informação, o estímulo à sensibilidade, o cultivo da oportunidade de reflexão.
RECOMENDAÇÃO
O livro é bastante útil para universitários que estão entrando no mundo da criação publicitária. É indicado para quem não se acha criativo ou para quem pensa que criar é como um passe de mágica. Ele é bastante explicativo no que diz respeito a como a criatividade nasce. Como pode ser observado nas aulas de Inovação de Criatividade, existem vários fatores, inclusive psicológicos que devem ser levados em consideração quando se pensa em criatividade.
IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR DA OBRA
Stalimir Vieira, publicitário com mais de 30 anos de experiência, dirigiu a criação na DPZ, na W/Brasil e na Bates, em São Paulo, e na DDB Argentina. Foi professor de graduação e pós-graduação e coordenador da cadeira de criação e inovação da Escola Superior de Propaganda e Marketing. É membro do Conselho de Ética do Conar. Tem artigos publicados em importantes meios de comunicação, realiza conferências em todo o Brasil, na Argentina, me Moçambique, Angola e cuba e é professor convidado da Universidade de Havana. É autor de Marca: o que o coração não sente os olhos não vêem (reflexões sobre marketing e ética) e co-autor de Propaganda: profissionais ensinam como se faz.
IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR DA RESENHA
“Fulano de tal”, acadêmico do curso de Ciências Sociais da “Universidade não sei da onde”, com habilitação em Publicidade e Propaganda, “tal período”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário